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E difícil acreditar que as drogas usadas em quimioterapia para tratamento de câncer possam ser mais tóxicas do que pensávamos. Recentes pesquisas demonstraram que varias dessas substancias atacam células do cérebro e provocam lesões do sistema nervoso central.
Pacientes já foram alertados que após o inicio de tratamento quimioterapico poderiam se tornar mais esquecidos e com menos concentração mas a maioria dos médicos recusam-se a admitir essa ligação pois não acreditam que esses medicamentos possam atravessar a barreira hemat-cefalica (que passa do sangue para as células cerebrais. As novas pesquisas provaram que essa propriedade de atravessar a barreira existe realmente e a situação expõe pacientes a danos maiores do que se imaginava. Apesar de negarem, muitos médicos já vinham observando esse fenômeno e os cientistas agora temem que os medicamentos quimioterapicos possam ser mais tóxicos ao cérebro do que as próprias células cancerosas.
Pesquisadores da Universidade de Rochester, Nova York, descobriram que os quimioterapicos podem abreviar o aparecimento de processos degenerativos cerebrais.
Artigo a este respeito foi publicado na revista Journal of the American Medical Association no seu numero 299, em 2008.
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