Todos estamos habituados a dizer quais os mais comuns fatores de risco para problemas cardíacos. Até as crianças sabem que o fumo, diabetes, aumento da pressão arterial, aumento de colesterol e sedentarismo são conhecidas causas de doenças do coração. O intrigante é que cerca da metade das pessoas que sofrem um ataque cardíaco não possui qualquer tipo desses fatores apontados como de risco.
Um artigo publicado na revista Journal of the American Medical Association, 2.003;290:891-7, não concorda muito com esses dados pois refere-se a duas pesquisas que demonstram que 87% dos 21.000 indivíduos que sofreram ataques cardíacos fatais tinham, no mínimo, 1 dos fatores de risco.Dos pacientes que sofreram ataques cardíacos não fatais, 92% dos homens e 87% das mulheres também eram portadores de, ao menos, 1 fator de risco.
Um segundo estudo, que analisou o perfil de 122.458 pacientes cardíacos,chegou a conclusões parecidas. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que 85% dos homens cardiopatas possuíam 1 ou mais fatores de risco.
Lògicamente, isso não explica o porque dos restantes 20% que não apresentaram os referidos fatores de risco para as doenças cardíacas, terem sofrido ataques do coração. Uma dúvida que foi levantada é se os conhecidos fatores de risco tiveram, efetivamente, um importante papel nas doenças cardíacas daqueles que os possuíam ou se existia apenas a coincidência.
Isso se transformou num verdadeiro mistério para muitos pesquisadores mas que serve de alerta para todos de que existem, provavelmente, outras causas não determinadas pela pesquisa médica tradicional que leva as pessoas a sofrerem do coração.
Que sirva de estímulo a necessidade de se precaver das doenças degenerativas com a mudança adequada e prazeirosa do estilo de vida. |
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