Conforme artigo publicado na revista New England Journal of Medicine, a aspirina foi considerada ineficaz na proteção de infarto do miocárdio e derrame cerebral, após estudos feitos com 39.876 mulheres com mais de 45 anos de idade.
Esta constatação chega a chocar a todos os que assimilaram os conceitos de que pequenas doses diárias de aspirina poderiam proteger o organismo contra ataques cardíacos e outras condições cárdio-circulatórias.
A conclusão final mostrou que doses pequenas e diárias de aspirina poderiam diminuir LEVEMENTE o risco de derrame mas esse pequeno benefício deve ser sempre confrontado com os riscos de sangramento gastro-intestinal provocado pela aspirina. Algumas participantes desse estudo sofreram hemorragia digestiva e necessitaram transfusões de sangue.
Podemos constatar que, mesmo que alardeados por laboratórios bem conceituados, certos medicamentos que se propõem a realizar certos "milagres" devem ser bem avaliados e devemos continuar duvidando desses milagres até que as provas convincentes sejam realmente fortes.
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