Sérgio Vaisman

 

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Pouca pesquisa para o que interessa

Cada um de nós que acredita desesperadamente que as indústrias farmacêuticas se preocupam em melhorar a qualidade de vida da Humanidade e, no mínimo, se dedicam ao benefício nos tratamentos dos indivíduos, deveria prestar um pouco mais de atenção às últimas estatísticas sobre as pesquisas globais referentes a saude. Enquanto a pesquisa ligada à saúde tem aumentado cerca de 10 bilhões de dólares por ano, virtualmente NADA desse montante se aplica aos estudos das doenças que afligem os povos mais pobres e necessitados do nosso planeta. Em 2003, o ano mais recente em que os dados foram apresentados, cerca de 129 bilhões de dólares foram gastos nas pesquisas de saúde mas apenas 7% do total foi para doenças infecciosas transmissíveis. O restante, que proveio de companhias farmacêuticas e agencias governamentais, foi concentrado em “doenças do estilo de vida”, na civilização ocidental.
A pesquisa do Fórum Global para a Saúde reconhece que aquele pequeno número (7%) existiu devido à contribuição principalmente de organizações não lucrativas e filantrópicas tais como a Fundação de Bill e Melinda Gates.
Podemos concluir que as companhias fabricantes de medicamentos gastam quase NADA a cada ano em pesquisas de doenças que afligem os países mais pobres, aqueles que certamente não dão retorno financeiro referente às descobertas e vendas de medicamentos.
É uma hipocrisia acreditarmos que os remédios, tão necessários para nosso equilíbrio orgânico após a existência de alguma doença, existam para nos conduzir a curas. Está cada vez mais claro que em nossas mãos estão os segredos de manutenção de SAUDE, tão desestimulados hoje em dia pelos que adoram constatar o aumento de incidência de doenças. Quantas mais, MELHOR.
(março de 2007)

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