Fadiga- a praga do século 21 |
“Eu me sinto um trapo! Estou me sentindo cansado o tempo todo.” Quantas vezes já ouvimos isso e quantas vezes você já foi ao medico com este tipo de queixa?
De acordo com recentes estudos, a EXAUSTÃO tem sido queixa freqüente e crescente nos consultórios médicos e parece cada vez mais difícil de ser resolvida. Cerca de um terço das pessoas queixam-se de cansaço crônico e, ate, de exaustão.
O mais impressionante disso tudo é o fato do medico muitas vezes não saber o que fazer a respeito. Os médicos foram treinados para reconhecerem e tratarem de doenças e, sempre que alguém se apresenta no consultório com queixas desse tipo, o profissional tende a procurar encaixar os sintomas em doenças conhecidas, solicitando incontáveis exames laboratoriais para poder chegar a um diagnostico mais preciso e, por conseqüência, tratar o mal. Infelizmente, o que se vê é que, mesmo após todos os exames, a situação raramente se contorna ou desaparece e as queixas continuam a se apresentar e, muitas vezes, obrigam o paciente a peregrinar por vários consultórios de varias especialidades medicas, procurando curas em comprimidos encontrados nas farmácias.Apos pesquisar e não encontrar correlações com doenças, os indivíduos fatigados são aconselhados pelos médicos especialistas a continuarem a busca por soluções com profissionais de outras especialidades. Por que então não se considerar uma condição cada vez mais comum no nosso dia a dia? Por que os médicos não procuram compreender que muitas vezes a sensação de cansaço crônico e exaustão, descartadas as doenças mais conhecidas, são oriundas de profunda INSATISFAÇÃO e DESMOTIVAÇÃO? O principal motivo de se deixar passar a possibilidade de se chegar a estas conclusões está no fato de não se ter mais tempo para escutar as queixas dos pacientes. Os médicos, hoje em dia, submetidos a pressões intensas pelo sistema de Saúde (que podemos chamar de SISTEMA DE DOENÇAS), veem-se “comprimidos” pelo tempo e sem condições de manterem adequadamente a relação médico/paciente em nível satisfatorio para poderem, conforme se fazia nos tempos dos saudosos MEDICOS DE FAMILIA, ajudar seus clientes a se saírem bem de situações como essas.
É mais fácil receitar um antidepressivo e um calmante leve e pedir ao infeliz do individuo para não interromper o “tratamento”.
(julho de 2.009)
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