Nações drogadas |
Nos paises ocidentalizados, os adolescentes estão constituindo a “geração perdida”, impregnados de drogas anti-psicóticas potentes que são prescritas de forma abusiva pelos médicos.
A prescrição de medicamentos anti-psicoticos a crianças e adolescentes cresceu 600 por cento nos Estados Unidos na ultima década e, por incrível que pareça, muitos desses medicamentos ainda não foram liberados e/ou regulamentados para uso em menores de 18 anos. Psiquiatras prescrevem regularmente medicações poderosas para tratamento da esquizofrenia e antidepressivos para tratar distúrbios bipolares e até para casos brandos de distúrbios de comportamento, próprios da rebeldia adolescente. Esses jovens considerados rebeldes ou que sofrem de oscilações de humor são os mais escolhidos para fazerem uso de medicamentos desse tipo, conforme apurado em pesquisas recentes, publicadas na revista Archives of General Psychiatry. O emprego de remédios anti-psicoticos tem sido receitados ate a crianças portadoras de “tics” nervosos.
Virtualmente, todas as crianças e adolescentes levados a clinicas psiquiátricas são rotuladas como portadoras de problemas mentais e, por isso, submetidas a tratamentos medicamentosos muitas vezes agressivos demais. Esse alarmante aumento no emprego desses remédios, avaliado entre os anos 1933 ate 2006, se deve à disponibilidade fácil de substancias anti-psicoticas de ultima geração que se supõe possuir menos efeitos colaterais de curto prazo, conforme afirmação de cientistas. O Food and Drug Administration (FDA) ainda não aprovou ou regulamentou seu uso em crianças e adolescentes ate agora e, portanto, não se pode afirmar que exista segurança no emprego. Não podemos desconsiderar que até os psiquiatras possam estar quebrando seu código de ética prescrevendo essas medicações como primeiras escolhas. Infelizmente, para poucas crianças são oferecidas alternativas de psicoterapia ao invés de, por comodidade, se receitam medicamentos que, certamente, acabarão levando a algum tipo de contra-efeito por serem, ao menos, substancias sintéticas, isto é, estranhas ao organismo.
Não estou afirmando que não existam situações que obrigatoriamente requeiram intervenções medicas muito firmes mas vale a pena ressaltar que a maioria dos problemas mentais, tais como a depressão, são oriundos de deficiências de nutrientes agravados por situações pessoais ou familiares e, infelizmente, a corrente medica mais ortodoxa despreza esse tipo de conhecimento e faz questão de utilizar uma forma pratica de tratamento. Ao invés de tentar compreender as razões de certos distúrbios de comportamento, por que não receitar remédios de uma vez e deixar a “coisa rolar”?
(fevereiro de 2010)
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