O sol e a vitamina D |
Muito se tem estudado a respeito de substancias da Natureza que promovem benefícios enormes aos organismos vivos que as consomem e isso tem nos ajudado a modificar conceitos alimentares e de estilo de vida para que tenhamos uma saúde melhor. Isso se aplica às vitaminas, aos minerais e outros elementos naturais que se modificam no interior das estruturas do corpo promovendo estímulos a varias das funções orgânicas. Dentre estas substancias, a vitamina D possui grandes propriedades benéficas mas a Ciencia tem notado que a população mundial tem caminhado para uma situação progressiva de carência dessa substancia que, a principio, não provem da terra. Por que razão, então, falta-nos quantidade suficiente de vitamina D e, com isso, passamos a não desfrutar de suas propriedades benéficas?
Antes de respondermos à pergunta, vamos conhecer mais um pouco a respeito dessa substancia. A vitamina D é sintetizada no nosso corpo principalmente após exposição à radiação solar. Ela possui importante papel na fixação de minerais nos ossos, regulando nosso sistema imunológico e prevenindo alguns tipos de câncer.Alem disso, falta da vitamina D também favorece aceleração da aterosclerose, fenômeno que piora a qualidade das artérias do corpo, permitindo aparecimento precoce de doenças do coração e derrame cerebral. Entretanto, com a progressiva manifestação do sedentarismo, alem da ênfase dada na prevenção do câncer da pele com uso de filtros solares e roupas protetoras, as taxas de deficiência da vitamina D tem-se alastrado pelo mundo afora, principalmente nos países ocidentalizados.
O tempo requerido para produção de vitamina D no corpo é relativamente curto e menor do que aquele que permite a queimadura da pele ao sol. Somente o fato de se expor ao sol por alguns minutos SEM filtro solar costuma ser suficiente para se obter uma quantidade benéfica dessa vitamina no nosso organismo.Pouca exposição ao sol porem com freqüência regular é uma boa forma de se manter com quantidades suficientes de vitamina D.
Varias organizações que se dedicam a pesquisas e tratamento do câncer já estão revendo conceitos sobre a forma de se expor ao sol.Sempre ouvimos dizer (desde nossos tempos de crianças) que deveríamos tomar banhos de sol nos horários com mais exposição aos raios infravermelhos, isto é, entre 6 e 9 horas da manhã e após as 16 horas. O sol emana radiações ultravioletas no período intermediário que, isso sim, favorece aparecimento de lesões mais graves na pele. Com a generalizada recomendação de se sair de casa usando filtro solar, nem o horário benéfico de exposição ao sol passa a existir e costuma-se ver com freqüência o medo instalado nas pessoas ao receberem o mínimo que for de radiações solares.
Precisamos saber que o sol é uma das bênçãos que temos por vivermos num pais tropical. Alem de servir para dar bronzeamento à pele, tão procurado para embelezar o corpo, podemos utilizar os filtros solares ao tomarmos banho de sol durante o período rico em ultravioleta porem também podemos nos expor a ele sem a proteção no período rico em infravermelho.Os próprios dermatologistas tem revisto esse conceito de PROIBIÇÃO ao banho de sol mesmo com proteção de filtros. Temos que saber que não existe lógica termos uma população carente da importantíssima vitamina D no pais em que vivemos.
Essa é uma informação que devemos levar a serio e discutir com nossos médicos para que saibamos como lidar com esse problema. Afartarmo-nos das radiações solares benéficas nos farão sofrer mais de osteoporose, doenças cardiovasculares e permitiremos que nossas defesas imunológicas se fragilizem, deixando-nos mais expostos a doenças.
(novembro de 2010)
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