Sérgio Vaisman

 

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Podemos confiar no tratamento da osteoporose?

Já se fala há algum tempo sobre a eficácia do tratamento feito pelas drogas convencionais empregadas na osteoporose.
Sabemos que a terapia de reposição hormonal é um desastre quando se atribui ao estrógeno o fato de se evitar osteoporose.Os médicos continuam a prescrever os hormonios com esse intuito mesmo com as evidências de aumento de cancer de mama e endométrio.Ainda mais,quanto maior o tempo de reposição hormonal convencional,maiores são esses riscos,sem falarmos nas complicações cárdio-circulatórias que sabemos que podem ocorrer.
Segundo artigos publicados nas revistas Lancet e JAMA,o ganho ósseo que pode ocorrer durante os primeiros tempos de reposição hormonal é perdido logo que se descontinua seu uso.Dados da Heart and Estrogen/Progestin Replacement Study (HERS) também demonstram que a proteção conferida contra fraturas pode ser menos efetiva do que se pensava previamente.De qualquer forma,a promessa de um mercado potencialmente lucrativo para homens e mulheres quanto à osteoporose,estimulou laboratórios para que fossem desenvolvidos produtos de novas características tais como o ALENDRONATO e RISENDRONATO,membros da família dos BIFOSFONADOS,que supostamente diminuem a desmineralização óssea e aumentam sua densidade.Como de costume,essas drogas são intensamente prescritas apesar do fato de serem ainda novas e pouco se saberem a respeito de efeitos colaterais que possam ser produzidos a médio e longo prazo.Recentemente,estudos demonstraram que o alendronato provoca sérias inflamações em oro-faringe e esofagite e,mesmo que utilizado apropriadamente,a droga deve ser usada com cautela,segundo publicação na ACTA GASTROENTEROLÓGICA LATINOAMERICANA.
Raloxifeno (Evista),um modulador seletivo dos receptores dos estrógenos,demonstrou ser capaz de produzir trombos em veias profundas das pernas ou nos pulmões.
A profissão médica ainda não se concientizou que,às vezes,trocamos um problema por outro,ao usarmos medicamentos sem que os conheçamos suficientemente para que possamos ter a tranquilidade de prescrevê-los.Os próprios médicos não levam a osteoporose a sério,na maioria dos casos.Na Inglaterra,somente 60% dos médicos se preocupam com a evolução do tratamento pós-menopáusico,no que diz respeito à prevenção da osteoporose,conforme pesquisa feita pela National Osteoporosis Society,em 1.999.Nesse estudo,apenas 8% dos médicos se preocuparam em discutir osteoporose de forma abrangente com as suas pacientes.
Além do conhecimento das condições genéticas,o médico precisa incentivar suas clientes a praticarem exercícios físicos regulares,de acordo com suas capacidades individuais,utilizarem alimentação adequada,sem excesso de proteína animal e,ao invés de prescreverem drogas que sabidamente podem produzir sérios efeitos colaterais,gastarem um pouco de seu tempo incentivando suas pacientes a executarem medidas mais direcionadas à prevenção dessa condição.Uma ingestão adequada e regular de minerais como magnésio,zinco,boro,além de ácido fólico,vitaminas D e K,podem trazer benefícios incontáveis na prevenção da osteoporose.
Em resumo,mais do que tomar medicamentos perigosos,independentemente da idade,o que se precisa para prevenir a osteoporose é se MOVIMENTAR.

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