Lapsos de memória |
Pequenas falhas de memória passaram a ser relacionadas com aumento da pressão arterial, em um novo estudo científico, e o conselho,nesses casos, é "vá ao seu médico".
No Toronto Globe and Mail (25 de setembro de 2.003), uma estória foi publicada sobre um estudo que tenta induzir a população que apresenta falhas na memória, a procurar o médico para fazer exames, principalmente no que se refere à pressão arterial.
Esses momentos de lapsos, que todos nós temos ou, pelo menos tivemos, principalmente se estamos envelhecendo, podem se transformar em situações constrangedoras.Isso pode passar a ser acreditado que a pessoa possui algum tipo de problema de saude, principalmente hipertensão arterial.Acredite, mas o estudo se refere aos pequenos lapsos como "esquecí o número do telefone do meu amigo, não me lembro do nome dele, onde esquecí minhas chaves" etc. Voce já imaginou como isso pode modificar nossas vidas?
O porta-voz da Heart and Stroke Foundation afirmou que ao acontecerem esses episódios, o indivíduo deveria positivamente ir ao médico. Será que existem poucos argumentos que a ciência médica usa para levar as pessoas ao pânico? Quantos episódios de lapsos de memória voce deverá ter para se sentir "acabado" e doente, necessitando de cuidados médicos para o resto da vida?
Òbviamente, sabemos que a redução do fluxo sanguíneo cerebral pode estar associado ao aumento da pressão arterial e, consequentemente pode influir na memória de fatos isolados mas a vida agitada promovendo ansiedade, insonia, desnutrição, desequilíbrios hormonais vários e influências neuro-químicas, assim como muitas outras condições podem propiciar o aparecimento desse tipo de alteração transitória, nada tendo a ver com o "terrorismo" que a Ciência gosta de espalhar para colocar as pessoas como reféns do medo.
A verificação da pressão arterial é indicada principalmente naqueles que possuem propensão de desenvolver cifras elevadas mas se a falha da memória já "carimba" a anormalidade, tenha paciência.
É lamentavel que fiquemos sujeitos a esses tipos de informações, verdadeiras promotoras de medo e hipocondria.
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