Sérgio Vaisman

 

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Mais riscos à reposição hormonal convencional

Na semana passada, o National Institute of Health (NIH) fechou questão sobre a reposição hormonal convencional nas mulheres pós-menopausicas.O Instituto contou com observações em 11.000 mulheres convocadas para uma pesquisa no seu Women´s Health Initiative Study, concluíndo e solicitando à classe médica que suspendesse o costume de repor estrógenos e progesterona sintética (PROGESTINA)às mulheres nessa condição,devido aos comprovados riscos de aumento de incidência de problemas cárdio-vasculares,incluíndo derrame cerebral, e casos de demência.Em 2.002,o NIH suspendeu um estudo sobre esse tipo de reposição hormonal por ter constatado o real aumento das condições cárdio-circulatórias além do comprometimento já conhecido dos casos de cancer de mama.Atualmente,a reposição hormonal convencional só é recomendada para o tratamento de sintomas extremos ligados à menopausa tais como fogachos e ressecamento vaginal acentuado,devido aos altos riscos já bem estabelecidos.
Após sermos comunicados destas constatações que, diga-se de passagem,já são bem antigas e conhecidas,além de escondidas da opinião pública por interessarem aos grupos que lucram com a produção e venda dos hormonios sintéticos,não consigo compreender a teimosia e arrogante postura de colegas,principalmente ginecologistas, que teimam em negar o óbvio benefício fornecido ao organismo da mulher no uso dos estrógenos que compõem a fisiologia própria do organismo,isto é, o que a Natureza deu à própria mulher, e afirmam, para minha total estupefação,que a PROGESTERONA NATURAL BIO-IDÊNTICA (aquela quìmicamente idêntica à que os ovários fabricam) não funciona e está ULTRAPASSADA, conforme ouví de uma paciente no consultório,segundo afirmação segura de seu ginecologista. Ora,colegas, dêem-se ao trabalho de entender que a Natureza possui o seu relevante papel na manutenção da saude. A prescrição de produtos industrializados como o mal-fadado PREMARIN, por exemplo,só irá trazer,ao longo do tempo,dissabores às famílias das mulheres que os utilizam com a supervisão dos olhos dos seus médicos.Quando aparecerem os indesejados efeitos colaterais,o que o médico assistente poderá fazer?Encaminhar a paciente a um cardiologista,neurologista,oncologista e,simplesmente lamentar e lavar as mãos? É devido a esse narcisismo que podemos concluir que estamos fazendo parte de uma das mais desacreditadas classes de profissionais que tem o dever de aprimorar a SAUDE ao invés de esperar o aparecimento da DOENÇA para pensar em agir.
(março/2.004)

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