Sérgio Vaisman

 

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Toda a família de antinflamatórios sob ALERTA

O maior órgão fiscalizador de medicamentos dos Estados Unidos,o FDA,deu um interessante presente às indústrias farmacêuticas na última véspera de Natal,quando alertou a todos os médicos americanos que usassem qualquer antinflamatório com CAUTELA pois TODOS poderiam provocar problemas cardíacos,inclusive a aspirina.Apesar de que os médicos não ficaram surpresos com o comprometimento de alguns antinflamatórios,como o Vioxx e Celebra,tão comentados recentemente,poucos poderiam imaginar que o importante órgão desse um alerta tão abrangente a todos os antinflamatórios não-esteróides do mercado, um dos itens mais lucrativos para as indústrias fabricantes de medicamentos.
O FDA foi muito lento nas determinações desse tipo de medida já que os próprios laboratórios já acenavam para certas ações não desejáveis dos produtos mas parece que as manifestações populares tiveram peso importante nessa resolução.
Alguns dias antes do Natal,o FDA recebeu resultados clínicos do uso prolongado do NAPROXEN, outro antinflamatório bem conhecido dos médicos e,agora,também do público geral pois aparece freqüentemente na TV quando o famoso jogador de futebol,Raí,aconselha a um seu colega futebolista que tome FLANAX (nome comercial dessa substancia) após uma pancada durante o jogo.Todos já tivemos a oportunidade de assistir esta propaganda.Este próprio produto também pode produzir problemas cardíacos.
Depois do turbulento comprometimento do Vioxx e do Celebra,o FDA passou a orientar os consumidores de antinflamatórios a seguirem SÈRIAMENTE as recomendações do produto e não ABUSAREM dos mesmos devido ao risco de problemas de saúde mais sérios.
Eu gostaria de saber a opinião de muitos médicos que,resguardados pelas “maravilhas” que esses produtos poderiam fazer nas doenças crônicas,segundo as propagandas recebidas nos consultórios médicos,teimosamente se recusavam em admitir que esses medicamentos poderiam ser perigosos apesar de alertas a respeito disso que tem sido “disparados” há vários anos.
Que isso sirva de lição para continuarmos questionando a validade de se tomar remédios por quase toda uma vida,tentando-se,apenas,aliviar sintomas,”empurrando-se a doença com a barriga”.
(janeiro de 2.005)

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