Até quanto deve-se baixar o colesterol? |
Muito mais atenção se dá ao colesterol ALTO do que ao BAIXO.Assim como qualquer marcador biológico,existem as faixas chamadas de "muito alto", "muito baixo" e "normal". Não se pode negar que altos valores de colesterol no sangue aumentam o risco de problemas cárdio-vasculares mas muitas pessoas não sabem, certamente, que colesterol BAIXO também acarreta sérios riscos à saude, principalmente cancer, derrame e depressão.
Todos os hormonios esteróides, inclusive os sexuais, dependem de um único elemento no sangue para serem produzidos: o COLESTEROL.Além disso,colesterol é um componente importantíssimo das membranas de todas as células do corpo.Por este motivo,acho importante não ficar muito contente se o colesterol estiver muito baixo mas, dentro dos limites NORMAIS.Mas quanto é NORMAL?
O colesterol no sangue é considerado alto quando se encontra acima dos 200 mg/dl (200 miligramas por 100 centímetros cúbicos de sangue).Colesterol baixo é considerado por muitos pesquisadores como o que se situa abaixo de 160mg/dl.
Em relação aos riscos de problemas cárdio-circulatórios,
quanto mais baixos os níveis, mais sorridente fica o cardiologista mas, se observarmos por um ângulo mais amplo, um paciente que se apresenta com níveis sanguíneos abaixo de 150, costuma apresentar-se com menos energia física, diminuição de libido e com alternância de humor, variando entre sensações de depressão e ansiedade,beirando a agressividade.
Devemos saber que a Natureza nos construiu sob equilíbrio e que o colesterol representa um importantíssimo papel biológico em nossas vidas. Não devemos nos colocar em posição de neuróticos querendo que ele esteja cada vez mais baixo. Devemos voltar a considerar nosso organismo como um todo que deve permanecer bem disciplinado para que consigamos manter nossas funções orgânicas em dia.Às vezes, é melhor se pensar em modificar estilo de vida para "consertar" o colesterol do que passar o resto da vida querendo baixa-lo às custas do uso de medicamentos.Não devemos nos esquecer que alimentação adequada, atividade física regular e controle dos chamados fatores de risco (fumo,álcool, drogas, excesso de pêso,hipertensão arterial,diabetes etc), pode nos beneficiar bem mais do que remédios comprados na farmácia.
(abril de 2.005)
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