Sérgio Vaisman

 

Minha Opinião

   

Artigos

   

News

 

    Minha Opinião

Links

   

Fale Comigo

   
       

Imprimir
Clique aqui para imprimir

Fadiga crônica- preconceito dos médicos?

Estudos médicos podem ter provado que a Síndrome de Fadiga Crônica existe, a maioria das autoridades médicas reconhecem esta condição clínica como cientificamente real mas, ao consultar seu médico de confiança, apresentando os sintomas desta situação, ele irá te considerar um preguiçoso ou desmotivado e, devido a isso, queixando-se de fadiga.
Novos estudos comprovaram a existência do preconceito dos médicos frente à Síndrome de Fadiga Crônica. Algumas opiniões técnicas se limitaram a afirmar que existem pacientes que possuem um tipo de personalidade própria que se encaixa na situação de aguardarem a instalação da fadiga, isto é, são predispostos a acreditar que possuem a síndrome. Em outras palavras, “está tudo na cabeça”.
Existem muitas condições psicossomáticas que, após problemas emocionais intensos, fazem com que situações clínicas possam surgir. Exemplos mais do que conhecidos correlacionam câncer de mama, artrite reumatóide, esclerose múltipla e tantas outras doenças à queda das defesas imunológicas que se segue após grande trauma emocional ou situação depressiva de grande expressão. Não podemos ignorar a importância do componente emocional na gênese de doenças.
No caso da Fadiga Crônica, além da falta de energia física, os portadores queixam-se de situações compatíveis com imunodeficiência de qualquer natureza tais como aftas na boca, episódios de herpes oral ou genital, herpes zoster, resfriados freqüentes, erupções cutâneas, piora de alergias, corrimento vaginal crônico, sempre precedidos de algum evento na esfera emocional. Temos que dar valor a estes dados.
Nós, médicos, acostumados a tratar de doenças, tendemos a negar aquilo que se apresenta como vago, pelas queixas dos pacientes, e desprezamos o que desconhecemos. Já dizia Pascal: “o homem tende a negar tudo aquilo que desconhece”. Temos que “dar o braço a torcer” e acreditar mais nas queixas dos nossos pacientes que, apesar de nos parecerem absurdas algumas vezes, devem ter fundamentos. Não creio que alguém possa aguardar um atendimento médico apenas para fingir-se de doente. Estudos devem prosseguir para arrumar o “quebra-cabeças” da Síndrome de Fadiga Crônica. Que ela existe, existe!
(setembro de 2.005)

ver mais
 
Home