Continuam as mortes por erros médicos |
A revista Journal of the American Medical Association, levada a público em 18 de maio deste ano de 2.005, revelou mais um dado preocupante relacionado com erros médicos e maus procedimentos técnicos. Desde o ano de 2.000, quando o Institute of Medicine, nos Estados Unidos, revelou um relatório demonstrando que milhares de americanos morrem por ano devido a erros de conduta médica, melhoras significantes passaram a ocorrer em vários hospitais para minimizar estes dados. Aparentemente, as medidas tomadas não foram suficientemente satisfatórias pois ainda morreram 98.000 americanos no ano de 2.004. Onde estão as possíveis falhas para serem realmente combatidas a ponto de acabarem com este problema? De acordo com os pesquisadores:
- a complexidade do sistema de saúde;
- a falta de lideranças na condução de melhor controle da situação;
- a relutância dos médicos em admitirem seus erros;
- um sistema de seguro-saude que “premia” os erros (os hospitais podem cobrar mais devido a serviços adicionais provocados por lesões devidas a enganos nos tratamentos).
Como podemos constatar, a segurança dos pacientes importa muito pouco, em muitas condições.
Com os erros provocados pela Medicina ortodoxa continuando a ocorrer, como podemos dizer que a situação pode melhorar? À medida que continuamos a tomar medicamentos para aliviar sintomas sem mudanças que propiciem melhora de qualidade de vida, as falhas seguirão acontecendo pois os médicos relutam em aceitar a tese de que muitas situações clínicas que aparecem podem ser evitadas ou, ao menos amenizadas, se forem procuradas as causas e combatidas de acordo com a situação de cada paciente. O uso freqüente de paliativos somente leva a se adquirir outros problemas devido a reações colaterais que servem para perpetuar a condição doentia das pessoas.
Podemos ajudar a mudar este tipo de problema não apenas constatando as irregularidades mas nos informando melhor sobre as situações que nos levam a ficar doentes, adotando estilo de vida mais saudável e encorajando mais pessoas a fazê-lo. Desta forma, voltamos a falar nas vantagens de se tratar a SAUDE ao invés de lidarmos INFINITAMENTE com a DOENÇA.
(novembro de 2.005)
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