Sérgio Vaisman

 

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Progesterona Natural-sempre o mal-entendido

Dois recentes estudos a respeito da suplementação de PROGESTERONA NATURAL BIO-IDÊNTICA validam totalmente as afirmações de que restaurando-se os níveis desse hormônio, o organismo beneficia-se de muitas maneiras, incluindo equilíbrio dos valores da glicose, controle mais efetivo das alterações de humor (reduzindo ansiedade) e estímulo da recalcificação óssea . A progesterona sempre foi vista como um hormônio essencialmente “ginecológico”, isto é, com funções estritamente ligadas ao funcionamento de órgãos genitais femininos, o que não é verdadeiro. Ginecologistas não prescrevem a suplementação hormonal de progesterona às mulheres que tiveram seus úteros retirados,alegando que não há necessidade já que este hormônio ajudaria na prevenção de sangramentos anormais e, sem o útero, isso não mais seria preciso. A não observância dos benefícios da progesterona no resto do organismo faz com que muitas mulheres “não funcionem” tão bem como poderiam, em outros setores do organismo.
Estudos bem controlados, publicados nos últimos 5 anos, demonstram que a adição de PROGESTINAS (progesterona sintética) ao esquema clássico de reposição hormonal para a menopausa, particularmente se combinadas com estrógenos , aumenta os riscos de câncer de mama se comparado com o uso isolado dos estrógenos.
Embora muitos profissionais da área médica combatam o uso dos hormônios naturais ou bio-idênticos, não podemos deixar de acreditar no fato que o organismo da mulher apresente bem menos chances de desenvolver doenças graves provocadas pela reposição hormonal se as substancias prescritas forem quimicamente conhecidas pelo corpo ao invés de utilizar elementos artificiais que, certamente, são passíveis de efeitos colaterais.
Caímos sempre no mesmo problema: as substancias naturais (bio-idênticas) são biológicas, ou seja, fabricadas pela Natureza e, por esta razão, NÃO PATENTEÁVEIS. Este fato tira das indústrias produtoras de hormônios sintéticos a possibilidade de registrarem esses elementos e, conseqüentemente, a possibilidade de lucro diminui.
Continuamos sendo usados ou não?
(abril de 2.006)

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