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Infarto do miocardio e colesterol |
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Um imenso estudo científico realizado pela Universidade da Califórnia e publicado no reputado "American Heart Journal". avaliou 136.905 pacientes internados devido a infarto do miocárdio, hospitalizados em 541 hospitais dos Estados Unidos, do ano 2000 até 2006. Este estudo avaliou o colesterol e outros aspectos considerados como relevantes no infarto do miocárdio e chegou à conclusão que MUITO MAIS DA METADE DOS INFARTOS OCORRERAM EM PESSOAS COM O COLESTEROL CONSIDERADO RUIM (LDL) NORMAL. Nesse estudo, 72,1% dos pacientes que foram hospitalizados depois de sofrer um infarto estavam com os níveis do LDL (colesterol ruim) considerados normais. Além disso, a taxa média do colesterol total foi de 174.4 mg/dL com teores que variavam de 126,7 a 222,1 mg/dL. Esse estudo põe em cheque a responsabilidade do colesterol elevado no infarto do miocárdio, mesmo em pacientes portadores de outros fatores de risco associados como diabetes, tabagismo, hipertensão arterial, obesidade ou hereditariedade. Outros estudos já haviam demonstrado que mais de 50% dos infartos ocorrem em pessoas com colesterol normal. Esse estudo levanta mais uma vez o debate sobre o risco generalizado e indiscriminado das estatinas para baixar o colesterol. Por outro lado, diversos estudos têm demonstrado que o colesterol muito baixo causa depressão e afeta a produção de diversos hormônios femininos e masculinos, como por exemplo, a testosterona. Além disso, o colesterol é importante na formação da bainha de mielina dos nervos, é precursor do cortisol, dos sais biliares e é importante no sistema imune. Referência: Lipid levels in patients hospitalized with coronary artery disease: an analysis of 136,905 hospitalizations in Get With The Guidelines. Sachdeva A, Cannon CP, Deedwania PC, Labresh KA, Smith SC Jr, Dai D, Hernandez A, Fonarow GC. Am Heart J. 2009 Jan;157(1):111-117 Observação-retirado do site www.clinicaberenicewilkerblanes.med.br |
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